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Você está condicionado a criatividade ou imitação? Redescubra a si mesmo!

  • Thaise Schweitzer
  • 2 de jul. de 2015
  • 4 min de leitura

Ser criativo para muitas pessoas é algo extremamente difícil. Mas, estudos demonstram que somos criativos naturalmente, porém somos condicionados ou até mesmo bloqueados á meras imitações. Já pensou nisso?

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A criatividade é elemento singular, assim como as pessoas. Cada um possui um grau de criatividade, mas todos somos potencialmente criativos. Porém, estudos demonstram que se a criatividade não for estimulada desde a tenra idade, com certeza na vida adulta, este elemento ficará encoberto, pois o meio contribuirá para isto. Neste sentido, é preciso que o adulto crie e recrie novos modelos de pensamentos e comportamentos, que permitam o desbloqueio e ativem novamente a criatividade, caso contrário, o campo da imitação será longo.

Para ilustrar facilmente este panorâma, há um conto de Helen Bukley, que reflete à respeito do que foi dito anteriormente.


Conta que, certa vez, um menino foi para a escola. Ele era bem pequeno e a escola, muito grande. Em uma manhã, a professora disse: “Hoje vamos fazer um desenho!”. “Que bom!”, pensou o menino. Ele gostava muito de desenhar e sabia fazer muitas coisas: leões e tigres, galinhas e vacas, trens e barcos. Pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. Mas a professora disse: “Esperem, não está na hora de começar!”, e esperou até que todos estivessem preparados. “Agora” – disse a professora – “vamos desenhar flores”. “Que bom!” – pensou o menino – “Eu gosto muito de desenhar flores”, e começou a desenhar lindas flores com seu lápis de cor. Porém, a professora disse: “Esperem! Eu os ensinarei como” – e desenhou uma flor vermelha com um caule verde. “Aqui está” – disse a professora – “agora podem começar.

O pequenino olhou para a flor da professora e, depois, para a sua. Ele gostava mais da sua flor do que a da professora, mas não disse nada. Apenas jogou fora o seu papel e desenhou uma flor vermelha de caule verde, igual à professora.

Em outro dia, quando o pequeno menino entrava na sua classe, a professora disse: “Hoje vamos trabalhar com argila!”. “Que bom” – pensou o menino – “Eu adoro argila!” Ele sabia fazer uma série de coisas com argila: cobras e elefantes, ratos e bonecos, caminhões e carros. E começou a esticar sua bola de argila.

Mas a professora disse: “Esperem! Não é a hora de começar” – e esperou até que todos tivessem preparados. “Agora!” – disse a professora – “vamos fazer um prato”. “Que bom!” – disse o menino. “Eu adoro fazer pratos”. E começou a modelar pratos de diversos formatos e tamanhos.

Porém, a professora disse: “Esperem! Eu lhe mostrarei como” – e ela os ensinou como fazer um prato bem fundo. “Pronto!” – disse a professora. “Agora podemos começar”.

O pequenino olhou para o prato da professora e depois para o seu. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora, mas, como anteriormente, não disse nada. Transformou seu prato novamente em uma bola de argila e começou a fazer um fundo, como o da professora. Logo, o menino aprendeu a esperar e a olhar, a fazer as suas coisas iguais às da professora. Finalmente, deixou de fazer coisas que surgiam das suas próprias ideias.

Então, aconteceu que o pequeno menino e sua família se mudaram para outra casa, em outra cidade, e ele começou a frequentar uma nova escola. Esta escola era maior que a outra, ele tinha que subir escadas altas e caminhar por um longo corredor até chegar à sua sala.

Em seu primeiro dia de aula, ali estava ele, quando a professora disse: “Hoje vamos fazer um desenho”. “Que bom!”, pensou o menino, e esperou que a professora lhe dissesse o que fazer, mas ela não dizia nada, apenas andava pela sala. Quando chegou onde ele estava, perguntou-lhe:

- Não quer começar o seu desenho?”

– Sim – disse o pequenino. - O que é que vamos fazer?

– Eu não sei até que você o faça – disse a professora.

- E como eu faço? – perguntou o menino.

– Como quiser – respondeu a professora – se todos fizermos o mesmo desenho e usarmos as mesmas cores, como vou saber de quem é cada um?

– Não sei – disse o pequeno menino, e começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.


A partir do conto, percebemos o quão criativos podemos ser, mas também, condicionados a imitações. É necessário pensar na criatividade como estratégia para viver melhor, aprender a desaprender, liberar-se de velhos hábitos, inventar e reinventar. Portanto, a criatividade é essencial nos diversos ambitos da vida: pessoal, social e profissional.

A criatividade é um exercício contínuo e para isso, deve ser estimulado em ambientes propícios, com trocas de experiências, na quebra da rotina, aprendendo com erros e sendo estímulado a novas tentativas.

Portanto, aproprie-se da sua criatividade. Crie e recrie, para você!



Referências


DIEZ, Alfredo. Líder interior: a inteligência e o coaching aplicados a sua vida. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.


 
 
 

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